A escoliose é um desvio da coluna vertebral quando a pessoa é vista de frente, ou seja, a coluna que normalmente deveria ser reta, apresenta-se de modo curvo único ou em “S”.
A condição pode surgir em qualquer faixa etária, mas na maioria dos casos, ocorre entre a infância e adolescência. Pode ser decorrente do desenvolvimento embrionário anormal de uma ou mais vértebras da coluna, estar associada a síndromes, passar em família ou ter causa desconhecida.
Escoliose idiopática
Escoliose congênita
Escoliose neuromuscular
Forma mais comum do distúrbio, a escoliose idiopática está presente entre pelo menos 2 e 4% das crianças de 10 a 16 anos, afetando meninas e meninos igualmente, porém com uma maior probabilidade no público feminino de evoluir a ponto de necessitar de tratamento.
A doença costuma aparecer devido a fatores genéticos, podendo ser percebida através de assimetria do tórax, dos ombros, da cintura e falta de alinhamento das roupas.
A escoliose congênita é uma deformidade que está presente desde o nascimento da criança. Ocorre por conta de uma malformação na fase embriológica das vértebra e costelas do bebê, que acaba provocando deformidades na caixa torácica e alinhamento da coluna.
Salvo em casos mais graves, crianças com esta condição raramente sentem dores ou algum desconforto na coluna, o que pode fazer com que os primeiros sinais não sejam percebidos nos primeiros anos de vida.
A escoliose neuromuscular se desenvolve após uma doença base no sistema nervoso que acaba afetando os músculos. Pode ter origem em doenças como distrofia muscular, paralisia cerebral, pólio e mielomeningocele.
É frequente notar fraqueza na musculatura axial e obliquidade pélvica – sinais que podem indicar a doença.
Escoliose Idiopática
Escoliose Degenerativa
A Escoliose Idiopática do Adulto é, em sua essência, uma continuação da escoliose idiopática do adolescente, ou seja, foi adquirida durante a adolescência e permaneceu. Em alguns casos, a curvatura da coluna em escoliose adquirida na adolescência pode manter a sua progressão durante a vida adulta.
Essa progressão é lenta mas contínua e piora cerca de 1 a 2 graus por ano. Essa progressão é mais típica das curvas da adolescência com cerca de 50 graus que foram tratadas sem cirurgia. Curvas menores, com menos de 30 graus, têm baixa probabilidade de progressão na vida adulta. Em vista disso, pacientes com escoliose devem reavaliar sua curvatura de tempo em tempo com um especialista em coluna durante a vida adulta.
Também conhecida como escoliose de novo (nova), os seus primeiros sinais tornam-se visíveis quando o indivíduo já é adulto, devido aos quadros de degeneração dos discos, colapso, artrose das facetas e encunhamento dos espaços discais.
A doença é mais comum na coluna lombar, provocando retificação nessa região. A maioria dos adultos com essa condição não apresenta sintomas incapacitantes, no entanto, dependendo do caso, pode ser necessária intervenção cirúrgica.
Escoliose idiopática
Forma mais comum do distúrbio, a escoliose idiopática está presente entre pelo menos 2 e 4% das crianças de 10 a 16 anos, afetando meninas e meninos igualmente, porém com uma maior probabilidade no público feminino de evoluir a ponto de necessitar de tratamento.
A doença costuma aparecer devido a fatores genéticos, podendo ser percebida através de assimetria do tórax, dos ombros, da cintura e falta de alinhamento das roupas.
Escoliose congênita
A escoliose congênita é uma deformidade que está presente desde o nascimento da criança. Ocorre por conta de uma malformação na fase embriológica das vértebra e costelas do bebê, que acaba provocando deformidades na caixa torácica e alinhamento da coluna.
Salvo em casos mais graves, crianças com esta condição raramente sentem dores ou algum desconforto na coluna, o que pode fazer com que os primeiros sinais não sejam percebidos nos primeiros anos de vida.
Escoliose neuromuscular
A escoliose neuromuscular se desenvolve após uma doença base no sistema nervoso que acaba afetando os músculos. Pode ter origem em doenças como distrofia muscular, paralisia cerebral, pólio e mielomeningocele.
É frequente notar fraqueza na musculatura axial e obliquidade pélvica – sinais que podem indicar a doença.
Escoliose Idiopática
A Escoliose Idiopática do Adulto é, em sua essência, uma continuação da escoliose idiopática do adolescente, ou seja, foi adquirida durante a adolescência e permaneceu. Em alguns casos, a curvatura da coluna em escoliose adquirida na adolescência pode manter a sua progressão durante a vida adulta.
Essa progressão é lenta mas contínua e piora cerca de 1 a 2 graus por ano. Essa progressão é mais típica das curvas da adolescência com cerca de 50 graus que foram tratadas sem cirurgia. Curvas menores, com menos de 30 graus, têm baixa probabilidade de progressão na vida adulta. Em vista disso, pacientes com escoliose devem reavaliar sua curvatura de tempo em tempo com um especialista em coluna durante a vida adulta.
Escoliose Degenerativa
Forma mais comum do distúrbio, a escoliose idiopática está presente entre pelo menos 2 e 4% das crianças de 10 a 16 anos, afetando meninas e meninos igualmente, porém com uma maior probabilidade no público feminino de evoluir a ponto de necessitar de tratamento.
Portadores de escoliose devem reavaliar sua curvatura regularmente com um especialista em coluna durante a vida adulta. O tratamento é indicado conforme avaliação do quadro do paciente.
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Os coletes são opções de tratamento não-cirúrgico utilizados quando a curvatura na coluna da criança apresenta sinais de progressão. Geralmente, costumam ser aplicado nos tratamentos de escoliose idiopática, preferencialmente em pacientes esqueleticamente imaturos, com curvas maiores do que 25 graus ou com progressão documentada.
Existem diversos tipos de coletes, e os mais utilizados são o Boston (3D TLSO), Milwaukee (CTLSO) e Charleston.
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SEAS (Scientific Exercise Approach to Scoliosis) é um programa de exercícios individualizados, adaptado para todos os tipos de tratamentos conservadores da escoliose. O principal objetivo do SEAS é promover a estabilidade da coluna, através de autocorreção ativa.
O método Schroth, por sua vez, utiliza-se de exercícios personalizados para cada paciente, com o intuito de derrotar, alongar e estabilizar a coluna em um plano tridimensional.
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A cirurgia de artrodese é um procedimento para tratar a escoliose, que visa o endireitamento das curvas anormais da coluna e a fusão de cada vértebra em apenas um único osso longo. Na maioria das vezes, é realizado com parafusos e hastes para deixar a coluna reta durante o processo de cicatrização ou consolidação.
O método pode ser utilizado no tratamento da escoliose congênita, neuromuscular ou idiopática, sendo indicado quando a curva atinge um grau em que outras formas de tratamento (não-cirúrgicas) não conseguiram prevenir o agravamento da deformidade.
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O VEPTR (Implante de Costela Vertical Expansível de Titânio) consiste em um implante instalado por via cirúrgica utilizado no tratamento da Síndrome da Insuficiência Torácica em pacientes pediátricos – condição congênita que causa graves deformidades no tórax, coluna e costelas, comprometendo a respiração normal e desenvolvimento integral dos pulmões.
Esse acessório é composto por uma haste curva de metal que é presa à costela da criança em uma região perto da coluna, com ganchos ou âncoras nas extremidades. Seu uso auxilia na correção da posição da coluna e separa as costelas, permitindo o crescimento pulmonar.
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Procedimento cirúrgico que trata escolioses precoces em crianças. A cirurgia consiste em implantes dinâmicos de alongamento da coluna (hastes), conectados acima e abaixo da curva da escoliose por meio de parafusos ou ganchos. Desse modo, evita danos aos tecidos de crescimento da coluna.
Na maioria dos casos, as curvas são corrigidas em 50% ainda na primeira cirurgia. A criança passa por novas intervenções a cada 6 meses para alongamento das hastes, até atingir a maturidade esquelética ideal.
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As Hastes de Crescimento Controladas por Magnetismo (MAGEC) fazem parte de uma técnica não invasiva que permite ajustar o comprimento da haste e a força aplicada na coluna vertebral.
Através de um alongamento remoto da estrutura, o método elimina a necessidade de realizar diversas cirurgias para substituir o item, reduz a curvatura da coluna vertebral, melhora a aparência e postura da criança e diminui possíveis complicações resultantes das constantes intervenções.
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O procedimento de ressecção da hemivértebra é utilizado para tratar pessoas com escoliose congênita que possam apresentar progressão da curva, geralmente causada por uma hemivértebra isolada.
Assim que passa pelo processo de ressecção, a hemivértebra recebe a aplicação de parafusos de metal na vértebra superior e inferior à estrutura, que ajudarão a conferir o aspecto normal da região.
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Na maioria dos casos de escoliose idiopática, os tratamentos escolhidos costumam ser de ordem conservadora e não-cirúrgica, a fim de interromper a progressão do transtorno sem precisar adotar métodos invasivos.
Os procedimentos incluem técnicas de fisioterapia, exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, o uso de coletes, infiltrações epidurais ou de nervos e alguns outros.
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O principal objetivo do tratamento cirúrgico para escoliose idiopática é restaurar o alinhamento da coluna, diminuindo a dor, aliviando a pressão dos nervos (descompressão), mantendo o alinhamento correto através de artrodese (fusão) e estabilização dos segmentos espinhais.
Sua principal indicação é para indivíduos que não conseguiram se adaptar aos métodos convencionais, possuem desalinhamento sagital da coluna associado a dor lombar e/ou nas pernas, ou com restrição de atividades diárias e qualidade de vida comprometida.
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A descompressão microscópica do canal vertebral é realizada através de uma pequena incisão, com o auxílio de lupas cirúrgicas ou microscópio.O objetivo é recalibrar o canal por onde passam os nervos, e para isso, são utilizados procedimentos como a laminectomia, foraminotomia ou discectomia. Esse tipo de cirurgia é destinada para o ponto da coluna onde ocorre a compressão das estruturas neurais, promovendo assim o alívio da pressão dos nervos.
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A estabilização envolve a aplicação de ganchos, fios, parafusos, bandas e espaçadores intersomáticos nos segmentos vertebrais, sendo estes conectados por hastes de metal.O procedimento estabiliza e alinha a coluna, fazendo com que volte para a posição correta.
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Tratamento cirúrgico no qual a anormalidade em curva da coluna é endireitada e cada vértebra da coluna é fundida em apenas um único osso longo.É feito uso de enxerto ósseo do próprio paciente ou sintético para promover a união/fusão de um segmento vertebral no outro, em uma posição mais alinhada.
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Consiste na remoção de um segmento vertebral completo, proporcionando mais flexibilidade à coluna, além de promover o realinhamento completo quando uma osteotomia ou outro método não seja capaz de corrigir a escoliose.De modo geral, é reservado para deformidades complexas que necessitam de correções maiores.
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Os coletes são opções de tratamento não-cirúrgico utilizados quando a curvatura na coluna da criança apresenta sinais de progressão. Geralmente, costumam ser aplicado nos tratamentos de escoliose idiopática, preferencialmente em pacientes esqueleticamente imaturos, com curvas maiores do que 25 graus ou com progressão documentada.
Existem diversos tipos de coletes, e os mais utilizados são o Boston (3D TLSO), Milwaukee (CTLSO) e Charleston.
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SEAS (Scientific Exercise Approach to Scoliosis) é um programa de exercícios individualizados, adaptado para todos os tipos de tratamentos conservadores da escoliose. O principal objetivo do SEAS é promover a estabilidade da coluna, através de autocorreção ativa.
O método Schroth, por sua vez, utiliza-se de exercícios personalizados para cada paciente, com o intuito de derrotar, alongar e estabilizar a coluna em um plano tridimensional.
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A cirurgia de artrodese é um procedimento para tratar a escoliose, que visa o endireitamento das curvas anormais da coluna e a fusão de cada vértebra em apenas um único osso longo. Na maioria das vezes, é realizado com parafusos e hastes para deixar a coluna reta durante o processo de cicatrização ou consolidação.
O método pode ser utilizado no tratamento da escoliose congênita, neuromuscular ou idiopática, sendo indicado quando a curva atinge um grau em que outras formas de tratamento (não-cirúrgicas) não conseguiram prevenir o agravamento da deformidade.
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O VEPTR (Implante de Costela Vertical Expansível de Titânio) consiste em um implante instalado por via cirúrgica utilizado no tratamento da Síndrome da Insuficiência Torácica em pacientes pediátricos – condição congênita que causa graves deformidades no tórax, coluna e costelas, comprometendo a respiração normal e desenvolvimento integral dos pulmões.
Esse acessório é composto por uma haste curva de metal que é presa à costela da criança em uma região perto da coluna, com ganchos ou âncoras nas extremidades. Seu uso auxilia na correção da posição da coluna e separa as costelas, permitindo o crescimento pulmonar.
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Procedimento cirúrgico que trata escolioses precoces em crianças. A cirurgia consiste em implantes dinâmicos de alongamento da coluna (hastes), conectados acima e abaixo da curva da escoliose por meio de parafusos ou ganchos. Desse modo, evita danos aos tecidos de crescimento da coluna.
Na maioria dos casos, as curvas são corrigidas em 50% ainda na primeira cirurgia. A criança passa por novas intervenções a cada 6 meses para alongamento das hastes, até atingir a maturidade esquelética ideal.
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As Hastes de Crescimento Controladas por Magnetismo (MAGEC) fazem parte de uma técnica não invasiva que permite ajustar o comprimento da haste e a força aplicada na coluna vertebral.
Através de um alongamento remoto da estrutura, o método elimina a necessidade de realizar diversas cirurgias para substituir o item, reduz a curvatura da coluna vertebral, melhora a aparência e postura da criança e diminui possíveis complicações resultantes das constantes intervenções.
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O procedimento de ressecção da hemivértebra é utilizado para tratar pessoas com escoliose congênita que possam apresentar progressão da curva, geralmente causada por uma hemivértebra isolada.
Assim que passa pelo processo de ressecção, a hemivértebra recebe a aplicação de parafusos de metal na vértebra superior e inferior à estrutura, que ajudarão a conferir o aspecto normal da região.
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Na maioria dos casos de escoliose idiopática, os tratamentos escolhidos costumam ser de ordem conservadora e não-cirúrgica, a fim de interromper a progressão do transtorno sem precisar adotar métodos invasivos.
Os procedimentos incluem técnicas de fisioterapia, exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, o uso de coletes, infiltrações epidurais ou de nervos e alguns outros.
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O principal objetivo do tratamento cirúrgico para escoliose idiopática é restaurar o alinhamento da coluna, diminuindo a dor, aliviando a pressão dos nervos (descompressão), mantendo o alinhamento correto através de artrodese (fusão) e estabilização dos segmentos espinhais.
Sua principal indicação é para indivíduos que não conseguiram se adaptar aos métodos convencionais, possuem desalinhamento sagital da coluna associado a dor lombar e/ou nas pernas, ou com restrição de atividades diárias e qualidade de vida comprometida.
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O procedimento de ressecção da hemivértebra é utilizado para tratar pessoas com escoliose congênita que possam apresentar progressão da curva, geralmente causada por uma hemivértebra isolada.
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O Dr. Nelson Astur formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo (USP) em 2006, e concluiu sua residência em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de São Paulo - Pavilhão “Fernandinho Simonsen” em 2009. Com especialização em cirurgia de coluna, o Dr. Astur atua em hospitais renomados como o Hospital Israelita Albert Einstein e foi médico cirurgião instrutor da University of Tennessee - EUA, onde especializou-se em Coluna Pediátrica e Deformidades (Campbell Clinic Orthopaedics) e em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna (Semmes-Murphey Neurologic and Spine Institute) nos anos de 2011 e 2012. Mestre em Medicina pela Santa Casa de São Paulo, na qual compõe o grupo de coluna, o Dr. Nelson Astur é também membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS), membro da SRS (Scoliosis Research Society),North American Spine Society (NASS) – a maior sociedade do âmbito de cuidados com a coluna na América – e do conselho diretor do capítulo Brasil da AOSpine.
Médico atuante nos principais congressos de coluna do Brasil e exterior, o Dr. Nelson Astur Neto tem diversas publicações sobre a área nas maiores revistas científicas do mundo.
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